Amaro Pedroza, natural de Natal, Estado do Rio Grande do Norte, nascido em 1890, um dos primeiros do teatro moderno de Natal, Rei Momo, nome de Rua no bairro Neópolis
Participante do grêmio Dramático, experiência renovadora realizada no teatro amador de Natal entre os anos de trinta e quarenta, AMARO PEDROZA morreu aos 62 anos de idade sem saber que o seu nome transcendeu as fronteiras de seu Estado. Quem fala é o seu filho Geraldo Edson de Andrade, escritor e crítico de arte, na revista CADERNOS DE NATAL(PMN, 1991). Edson consegue resgatar na matéria informações garimpadas em sebos do Rio de Janeiro, onde reside. Descobriu na revista BRASIL Musical, (Rio. 1946), um comentário sobre o teatro natalense. “Carlos Siqueira e Amaro Andrade são dois elementos de extraordinário valor pelos seus dotes materiais de representar e pelo entusiasmo que emprestam aos movimentos teatrais locais”.
Amaro Andrade esteve em São Paulo pela primeira vezem 1948.
Escreveu para o filho caçula contando a grande emoção de assistir Sérgio
Cardoso e Cacilda Becker, obra prima de Shakespeare. Em Natal era raro assistir
grandes interpretações; embora viessem boas companhias como a de Procópio Ferreira,
geralmente eram escolhidos textos considerados mais digestivos ou dramas
populares.
RÔMULO Wanderlei, na Tribuna do Norte de 21 de fevereiro de
1960, fala sobre o lado folião de Amaro Andrade, que foi Rei Momo, no tempo em
que esse “alto cargo” era levado a sério”. Registra que ele tinha um
temperamento sério, como funcionário da firma inglesa Wharton Pedroza. Fantasma,
só no teatro e no Carnaval
Amaro Andrade, faleceu em 1952
FONTE – LIVRO 400 NOMES DE NATAL